A bem da verdade, eu gostaria de estar sorrindo ao limite da boca.
Mas sei da dor e do amargor, quando se traduzem semelhantes.
Há sempre um buraco negro de onde acordam monstros já há muito adormecidos.
Lutamos a tapas e arranhões, numa tentativa de novamente imobilizar a dor do desengano.
Um dia a gente acorda e percebe a besta já adormecida. Seu mugido não incomoda mais.
E voltamos a desejar tudo aquilo que alimenta da esperança de tornar a sorrir largamente.
Foto: Agno Santos
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